quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

TERCEIRO TRECHO - ARGENTINA - FOZ DO IGUAÇÚ - CORRIENTES

Quatro de janeiro de 2011. De Foz do Iguaçu a Corrientes. Entrada na Argentina. Alfândega foi super tranqüila. A funcionária da policia federal Janaísa foi muito gentil e ficou com um selo do blog. Quem sabe ela entra e deixa uma mensagem.
Houve necessidade de rápida abertura da caçamba da camionete do Zé Mauro e uma entrada, também rápida, em Puerto Iguazú, para compra de um cambão – dispositivo de reboque – ao que parece necessário só para turistas brasileiros, porque alguns policiais argentinos, no dia da coleta, pedem tudo para tirar uma graninha da gente. Até lençol para cobrir defunto em acidente – diz a lenda – eles pedem.
Saímos do hotel às 8:45h. Estrada mesmo, pegamos por volta de 10 horas. Do Brasil. Na Argentina ainda era nove horas, porque aca no hay horário de verano. Tocamos até Garuhape – uma das inúmeras cidadezinhas pelas quais a rodovia passa. Cento e setenta km e 10:50h (horário local). O segundo trecho foi até San Ignácio Mini. Km 250 da saída. Visita às ruínas jesuíticas. Muito bonito. Vocês viram nas fotos que o Otávio postou. Calor infernal. Nem almoçamos. Chegamos em Corrientes por volta de 15:30h., num total de 310 km. Um calor realmente infernal. Viajamos com trinta e cinco a trinta e seis graus muitos km. E o pior não era o calor, mas o sol. Saímos, eu e a Ju, para comprar água num posto da esquina, por volta de 4:45h. O sol queimava como se fosse meio-dia. Impressionante. É por isso que os argentinos, todos os dias, fazem a siesta. Fecha tudo. As cidades ficam desertas e reabrem depois das quatro. Vagarosamente e com tudo depois das seis. Aí as ruas fervem. O povo, apesar da crise, parece ser muito alegre.
Posadas é uma cidade agradável. É a capital da província de Missiones. Tem uma costaneira à beira do rio Paraná, cheia de restaurantes e de gente. Bem cuidada, mas há prédios de luxo entremeados de construções decadentes. Esse misto é um pouco do retrato da Argentina de hoje.
Comemos num restaurante por ali. No La Rodila. Boa carne e preço bem razoável. De táxi, gastamos vinte pesos até lá. Baratinho, em comparação com o Brasil.
No dia seguinte, saímos por volta de 9:30hs. E o sol já estava pegando.
Continua no próximo post. Fotos, assim que a Ju baixá-las e postá-las.
Toni.

Nenhum comentário:

Postar um comentário