quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Quarto trecho - Posadas - Corrientes

Cinco de janeiro de 2011. Argentina total.
Quatro trecho curtinho. De Posadas a Corrientes.
Porque curtinho, dormimos bem, tomamos café sem pressa, com media-lunas, e saímos às 9:30h.
Temperatura: 28º. A impressão que deu é que ia pegar. E pegou! Tremendo calor. Deu 34° quase o tempo todo.
Até a 1ª parada em Itaibaté (160km, duas horas depois). Aí deu uma chuva forte a baixou para 25°. Parou de chover e a temperatura rapidamente voltou aos 34º.
Na chegada estava mais fresco: 31°. Chegamos às 15:00h. Surpresa. Desde a entrada na Argentina até Corrientes, nenhum policial – municipal, estradeiro, carabineiro, do exército etc. – parou a gente. Temos uma espécie de truque que funciona bem. Sempre que cruzamos alguma barreira policial – e são muitas, normalmente próximas a uma cidade maior; basicamente essa é a espécie de fiscalização – erguemos a parte articulada do capacete e cumprimentamos os guardas. Não sei o que é – acho que as nossas carinhas de gente de bem e de gente que não tolera ser achacada –, mas quase sempre dá certo.
Ficamos num hotel excelente e de bom preço: o Guarani, na Calle Mendoza, bem no centro. Quase ao lado da rua de pedestres e lojas. No Brasil, um hotel do tipo não ficaria por menos de R$ 200,00. Em Corrientes ficou por R$ 130,00.
Depois de banho, lavar as roupas e colocar para secar perto do ar condicionado – viagem de moto é isso; pouca roupa e muita disposição, porque lavá-las depois de uma tocada não é mole! – saímos para câmbio. Trocar pesos por reais ou por dólares na Argentina é bem melhor do que no Brasil. O dólar estava quatro para um. O real, pouco mais de dois para um. Assim, se você vier para cá, compre só um pouquinho de pesos para fazer câmbio por aqui.
Compre um pouquinho, mas não tão pouquinho assim. Enquanto no Brasil, hoje, até o Boteco do Seu Zé e a Dona Maria passadeira têm maquininha de cartão de crédito, aqui é tudo em “efectivo”. Combustível em efectivo, restaurante em efectivo – por exemplo, o Rodilla, que era um dos bons em Posadas, não aceita cartão... –, hotel em efectivo – o Guarani aceita cartão, mas dá dez por cento de descuento em efectivo. Então venha preparado para pagar as contas no dinheiro de papel, não no de plástico.
Às quatro, estava tudo fechado. Porque começa a abrir às cinco para valer. Aí é uma enchente de gente na rua.
Comemos no hotel, como o Otávio já postou. Comi um bife à milanesa. Que gostoso que são os milanesas aqui. Em toda sanduicheria eles servem um lanche feito com bife à milanesa. Boa dica para “segurar as pontas” por algumas horas, na estrada, quando não dá tempo para almoçar (nem tempo e nem vontade, porque tocar de barriga cheia, principalmente com calor, não dá, né?).
Dormir. Sair cedo. Bem cedo, porque depois de Corrientes tem a travessia do Chaco – que alguns dias atrás estava com temperaturas médias de quarenta graus!
Não saímos tão cedo assim. O hotel não antecipou o café da manhã que só foi servido às 6:30hs. Saímos às 6:50hs. O trecho, de seiscentos Km., até Joaquim V. Gonzáles (não me perguntem o que é o tal de “Vê”; em todo lugar a cidade é assim denominada: Joaquim V. Gonzáles...).
Prossegue no próximo post. Fotos com a Ju, assim que eu parar de usar o computador. Abreijos. Toni.

Nenhum comentário:

Postar um comentário