segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

SEGUNDO TRECHO-LONDRINA - FOZ DO IGUAÇU





Três de janeiro de 2011. Dia da saída de Londrina, local de encontro. Agora começou para todo mundo a viagem para o Atacama.
Saída prevista para as seis da manhã. Saímos às 6:23hs. Atraso pequeno para um grupo de oito. Saímos sem chuva e assim tocamos. Se fosse de avião, poderia se dizer que estava um céu de brigadeiro – apesar das nuvens. Temperatura agradável. E soja para todo lado. Foram pelo menos uns quatrocentos quilômetros de soja margeando a pista. Anteriormente, eu já tinha passado por aqui e as culturas eram mais variadas. Hoje é um mar de soja.
Bom, a primeira tocada foi de Londrina a Campo Mourão. Duzentos e seis km. Cerca de nove da manhã. Um dica: depois de contornar a cidade inteira, quando aparece um trevo indicando Campo Mourão à direita e Cascavel à esquerda, pegue à direita. Pegue para abastecer num BR que tem gasolina Podium. Para quem usa a Podium, o desvio de dois km compensa. Enchi o tanque de Podium e o motor boxer da BMW respondeu bem. Diminuiu o consumo e o motor roncava mais cheio.
Saímos às nove e vinte e tocamos até Céu Azul – uma cidadezinha grudada em Cascavel. Foram mais duzentos e poucos km. Desde a saída de Londrina, exatos 419 km. Chegamos às 11:53h.
As cidades de porte do Paraná pelas quais passamos – Maringá, Campo Mourão e Cascavel – causam ótima impressão. Parecem, de longe, ser muito bem estruturadas. Elas são contornadas. São servidas por uma espécie de rodoanel. Só que muito ruins, em comparação com as cidades. O de Cascavel, por exemplo, dá pena e raiva ao mesmo tempo. O asfalto é péssimo e a pista é simples. Tem trevos que cortam o anel viário – um deles, inclusive, em frente a uma churrascaria movimentada. É uma verdadeira roleta russa para cruzar a pista. As cidades do norte do Paraná mereciam vias mais bem feitas. O pedágio cobrado não justifica o estado precário desses anéis viários. Cobram R$ 4,30 (ou mais) das motos e o dobro dos carros. Muito dinheiro para pouco retorno.
A pista entre Londrina e Foz do Iguaçu deveria ser toda dupla, mas não é. A pista é dupla até depois de Maringá. Depois, volta a ser dupla a uns quarenta ou cinqüenta km de Foz. Movimento grande, com muitos caminhões. As estradas de pista simples e os anéis, definitivamente, não estão à altura das cidades do norte do Paraná.
Há um movimento da sociedade civil para a inteira duplicação da pista. Bonito. Uma hora eles vão conseguir aquilo que o governo deveria fazer – ou exigir da concessionária – sem pestanejar.
Voltemos para a pista. De Céu Azul a Foz, sem outras paradas. Saímos às 12:10 e chegamos às 13:30hs. Tivemos que procurar um pouco o hotel, porque o GPS do Otávio aparentemente não estava recebendo o sinal.
No trecho de pouco menos de cem km, pegamos um pouco de chuva. Muito pouco, mas a chuva era grossa. Tivemos sorte, porque se avistava o toró ao lado da estrada.
O clima estava ameno. Chegou nos trinta e um graus, mas só no final da viagem. Antes, começamos com 21 graus e a maior parte do tempo a temperatura estava em torno de 24 a 26 graus. Ótimo para viajar de moto.
O Zé com a camionete acompanhou muito bem as motos. Não atrapalhou em nada o ritmo – que não é muito forte (cento e dez a cento e trinta).
Hotel encontrado, baixamos a bagagem e fomos visitar as Cataratas. Aquilo é mesmo uma das maravilhas naturais do mundo. Impressionante o volume de água e a quantidade de cachoeiras. E a Garganta do Diabo é um espetáculo à parte.
Tomamos chuva, forte, que caiu justamente quando estávamos na passarela de observação da Garganta do Diabo. Mas ninguém se importou. Fez parte do clima – mesmo porque a chuva não molha mais do que a enorme quantidade de água que é espirrada em quem anda pela passarela.
Agora no início da noite um (uns) chope para brindar o bom e tranqüilo começo de viagem.
Nove e quarenta. Vou dormir. Acordei às cinco e estou com sono. Amanhã, toca pra Argentina. Primeira pousada, Posadas.
A bunda continuou a reclamar. Mais do que ontem. Mardito cóccix. Mas vamos nessa. Depois que esquenta, fica mais fácil tocar. E os próximos trechos são mais tranqüilos. Só teremos uma puxada maior de Posadas a sabe-se lá onde. Ainda não decidimos.
Assim que der, posto as fotos. É que a Ju ainda não as baixou no computador. A Internet do hotel aqui em Foz (um meia boca chamado Cassino. De bom, a localização. Fica bem no centro, pertinho da prefeitura) é meia-boca. Saíumos à pé para o chope (s).
Abreijos. Amanhã (ou depois) tem mais.
Toni.

2 comentários:

  1. Boa noite,queridos primos fico muito feliz desaber q está ocorrendo tudo bem.Inclusive com boa tocada do Zé,Toni por favor fala para esse Bambi que cansei detentar ligar para ele,mais foi em vão mas de bom ano paraeles e q estamos toecendo muito por essa viagem q tudo saia bem.
    Toni vc me fez lembrar viagem q fiz com seus irmãos q foi muito legal pergunta p/elese ele lembra q nadamos muito proximo de umas das quedas q os guardas vieram nos tirar da agua.
    Bom vou aguardar as fotos e esperar por mais novidades.

    beijos,
    neto,ana e familia

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  2. Pessoal, que bom que estão curtindo este viajão.... adoro cataratas... Argentina e moto rsrsrsrs Parabéns ...bjos

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